sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Trinta e Um do Um do Onze

É difícil de explicar porque me ficam certas pessoas. Não era mais que uma jovem como tantas outras, talvez um pouco mais prolixa e organizada no discurso. Descreveu com exactidão o que sentia assim como a doença de que padecia e que poderia estar, de certa forma, relacionada com as queixas actuais. A cada pergunta do médico, quando tentava compreender melhor a situação, respondia, do seu corpo direito e aprumado e com um aceno discreto, "Correcto." E é apenas isto que consigo identificar que me chamasse a atenção. A postura e o discurso exemplarmente correcto. O que é facto é que, hoje, foi a memória escolhida.

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