domingo, 25 de setembro de 2011

Vinte e Três do Nove do Onze

Não o quero dizer, mas foi aquele momento. Foi quando me disse que me tinha descoberto. Desvio o olhar e procuro não pensar no assunto. É tudo muito pesado, tudo demasiado angustiante para conseguir lidar agora. Engulo em seco, repetidamente, para que não me saia pela boca, pelos olhos, pelo sobrolho franzido sobre a perdição do olhar. Não quero pensar mais para não me recordar do facto de não saber como seguir caminho. Há urgência em seguir de corpo erguido e hoje ainda não o tenho. Respiro fundo, engulo novamente e tento adormecer. Hoje será difícil.

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