domingo, 2 de janeiro de 2011

Dois do Um do Onze

Esperei sessenta e nove horas para te ter ali comigo, de olhos pertos dos meus, trepando por cima do aro dos teus óculos, que insistem em magoar o meu nariz quando te procuro um beijo. Ali, a sós, entre as palavras que se contiveram durante essas sessenta e nove horas. Ali, onde ninguém vê o mimo que guardei para ti. Ali, finalmente, entre os compromissos, os sonhos e os elogios para o ano que começa. Ali, nas memórias dos dias bons e nas promessas dos dias melhores. Ali, contigo. Ali, connosco.
Agora sim, posso começar.

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