segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vinte e Sete do Um do Onze

Mais uma noite fora e o prazer da companhia. O desafio tinha sido lançado há algum tempo e hoje decidimos aceitá-lo. O bar está cheio e formam-se as equipas de sempre, que esta procissão à quinta-feira já é frequentada por muitos repetentes. Chega a hora e surgem finalmente as primeiras perguntas. Bastou a primeira, para a a qual sabia bem a resposta, para me lançar no entusiasmo do jogo. Há perguntas que sei que, por mais que tente, não saberei responder, outras que são de caras, outras que deveria saber, mas que o cérebro se recusa a recordar e há aquelas que sabemos que, apesar de não ser imediata, poderemos chegar à resposta certa. É então que se fecham os olhos, se abstrai de tudo o resto e se concentra na pergunta. Eu sei isto. Eu tenho de me lembrar da resposta. Tapo os olhos para me concentrar melhor e não me movo. Concentro-me porque eu vou conseguir. Até que alguém me pergunta se está tudo bem. O meu método de concentração gera preocupação. Afinal, é só um jogo.

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