domingo, 30 de janeiro de 2011

Vinte e Três do Um do Onze

É bom regressar aos bons tempos. Volto à escola onde aprendi a ler para, agora já maior, exercer o direito de voto. Desta vez não voltei à sala onde concorria com os meus colegas para ver quem terminava primeiro os testes, mas, de qualquer forma, é um sentimento muito reconfortante rever aquelas portas, aqueles corredores, as janelas e os quadros.
E, para completar o reconforto, encontro uma das professoras mais queridas da minha adolescência. Sorri com a mesma alegria que sinto em mim pelo reencontro e trocamos algumas palavras. Pergunta-me pelo curso, como tem de ser, mas pergunta mais. Como vai a escrita? Pergunta por mim, por quem sou, por quem tento ser. E eu agradeço a lembrança, agradeço o incentivo pelas palavras e a amizade que se mantém e se manterá. É bom ser recordada. É bom manter a casa de portas abertas.

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