domingo, 30 de janeiro de 2011

Vinte e Seis do Um do Onze

Era isto que me estava a faltar. Este chocolate quente a aquecer-me as mãos, sentada junto ao Camões, no centro de Lisboa, com o à vontade e a liberdade de que preciso. Não chove e o frio acorda-me. Matam-se saudades de uma amizade que importa e criam-se novos contactos. Precisava de uma noite destas. Esta é a Lisboa que me faz falta.

Abraçaram-se, meses depois do último encontro. Vejo-lhe o sorriso por que tanto lutei ao longo do dia. Mas aquele abraço trouxe-o, por fim. E vejo-o tão claramente surgir nos cantos dos seus lábios, aquela paz e segurança que tanto precisava neste dia longo. Não sou quem lhe deu o abraço, mas sou quem o sei reconhecer.

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