sábado, 13 de novembro de 2010

Treze do Onze do Dez

Hoje fico cá dentro. Hoje não conto. Hoje fica-vos o ruído de fora e a impossibilidade da fuga como único cenário. O resto, é cá de dentro. O resto criou-se neste contexto, cresceu depressa e manteve-se preso em cada gesto durante algumas horas. E é isto.
É a angústia de sempre por ser sempre assim. É a revolta que não se revoluciona porque é sempre assim. Sempre será. O tempo já passou e resta conter a revolta. É a fragilidade perante um tom, mesmo que as palavras não sejam suficientemente maliciosas. É a incompreensão. E é a compreensão, clara como não a querem mostrar, e a dor que traz com ela.
A Angústia do sempre para sempre.

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