domingo, 28 de novembro de 2010

Vinte e Seis do Onze do Dez

Queremos acreditar que as memórias são intocáveis. Partilharam-se dias cheios, numa época que já lá vai, e relembro uma viagem em particular, com a companhia do costume, em que se brincou e se riu e se viveu com a alegria da idade. E ficaram-me essas memórias, as felizes, as da cumplicidade e intimidade que tanta importância tiveram naqueles anos. E acredito que não sou a única.
E hoje, junto de algumas das pessoas que me acompanharam nesses dias, relembro algumas peripécias da viagem e não encontro os sorrisos que esperava. É verdade, passaram-se alguns anos, passaram-se algumas peripécias e mal entendidos, mas são boas memórias. Essas. E eu preservo-as porque gosto de regressar ao que tive de bom. Mesmo que, hoje, esteja tudo um pouco diferente. Mesmo que falte aqui alguém para completar o grupo. Não importa, sorrimos todas nesses dias.
Não importa. Hei-de guardá-lo sempre com o mesmo sentimento com que se construiu em mim. Serei mais feliz assim.

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