terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dezasseis do Onze do Dez

Aproxima-se a passos largos a hora de ir embora e, portanto, é necessário pôr em prática o esquema de sempre. Se calhar é melhor não ir já, senhor doutor, estou aqui com uns suores no ombro esquisitos. Não serve, aparentemente estes suores não assustam. Será que já viram o exame que fiz ontem? É que ainda tenho uma dor aqui por baixo, não é boa ideia ir já para casa. Parece que não me vai incomodar afinal... Mas não posso ir para casa, está cheia de pó, não vou lá há um mês. E hoje vai estar muito frio, vão estar dois graus à noite, e se eu apanho frio fico pior. Não posso sair daqui só com este casaquinho de fazenda, é muito fininho, e ainda por cima tenho de levar qualquer coisa na cabeça, eu apanho muito frio! Nem assim?... Tenho de ir para casa da minha filha? Bem... mais uma noite de fumo não me há-de fazer mal... Se acontecer alguma coisa, acontece...
E, por fim, ao final da tarde, teve alta.

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