terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vinte e Um do Onze do Dez

Amanhã é Segunda.
O cansaço dos dias dá de si. É preciso parar, é preciso encolhermo-nos, escondermo-nos em nós, hibernar num tempo parado, o que for preciso para restaurar a paciência e a motivação. As horas sucedem-se, sempre à mesma velocidade compassada, e sei a que distância me encontro do que aí vem. O dia de amanhã. O próximo mês. O próximo ano. A angústia da incerteza de ser capaz. Servirá?
Hoje quero uma noite longa. E acordar longe deste tempo. Por uns dias. É preciso.

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