quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vinte e Quatro do Onze do Dez

Torna-se demasiado incómodo assim que se torna físico. Acorda-me de noite, enrolado na boca do estômago, sem forma de se libertar. E eu não adormeço tão depressa. E não há posição de alivio. Dói e faz mossa. Há algo de estranho em mim e não o consigo resolver. Não quero acordar para isto.
E mesmo que tenha adormecido de novo, um bom bocado depois de uns socos na dor para a disfarçar, acordo de novo com o mesmo cansaço da mente, o mesmo incómodo nas horas que se seguem porque o sonho fez questão de mo lembrar, repetidamente, durante a noite.
Bastar-me-iam as horas reais.

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