domingo, 7 de novembro de 2010

Sete do Onze do Dez

O peito afundara na noite anterior e o sonho levara-me de volta. Quis acordar longe e em tempo incerto. Mas acordei ali, a teu lado. Já desperta, observavas-me em silêncio, atenta, imóvel, dedicada. Surpreendi-me, não esperava os teus olhos grandes em ronda por mim, o teu sono geralmente prolonga-se um pouco mais, mas não tardei a serenar. Eras tu. Cuidavas. Conhecias o peso cá de dentro e aguardavas por notícias do fundo. Estou melhor, sim. Afinal não quero acordar longe. Estou protegida aqui. Contigo.

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