quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vinte e Três do Onze do Dez

Esta é a nossa cidade, mesmo que a nossa vida siga por outros caminhos e exija outras paragens. E é bom celebrá-lo com quem faz parte dela, com quem aprendi a iluminá-la.
É bom revê-la. Há dez anos, escrevíamos às escondidas os nomes das nossas paixonetas num banco do liceu e éramos cúmplices de sonhos adolescentes. Hoje, não lhe falarei do meu coração presente, mas sei que encontro ali a mesma pessoa com que já partilhei tanto. A humildade é igual. O sorriso permanece sincero. O desabafo é feito no mesmo tom, como se fossem apenas umas pequenas férias longe que nos separaram. Temos outra bagagem, outros temas, outras preocupações, mas não são as palavras que importam mas sim a forma como se escutam. E está tudo como antes.
No fundo, é bom voltar a casa.

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